domingo, 20 de dezembro de 2015

Non penses...

Non penses...

Non penses...

Espera a que amañeza
ou chova.
Espera a que sopre o vento
no teu interior.

Espera...
así:
pura,
descalza,
amorosamente viva...

que eu respirareite durante séculos.
Jaime Moreda Santamaría (Rivadavia, 1973. Galiza)
Leva escrevendo poesia desde a sua adolescência, empeçaria lá pelos 16 ou 17 anos. Não é um autor muito prolífico, ainda que ultimamente as suas musas estão a ser generosas dando como resultado que nestes anos escrevesse tanto como no resto da sua vida. Escreve tanto em galego como em castelhano e vem de sacar o seu primeiro poemário intitulado Pequeños poemas desesperados no que está compilada quase toda a sua produção poética.

(Públicado em Elipse núm. 3)

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