Poema numa empresa de trabalho temporário
As sombras passeiamtristes
pela cidade
e os corações são de plastilina verde
há quem finge chorar
mas ri nos seus adentros
e as jardinhas sulfatadas cantam
uma canção de amor na ribeira
As ondas continuam coa sua luta diária,
quiçá horária
e eu vejo que as gaivotas passam a voar
coma um jumbo do trinque
Tenho uma sensação de perda irrecuperável
Abrem-se os semáforos mais uma vez
O meu suéter tem outra bolinha grave coma
uma queda da tensão eléctrica.
(Publicado em Elipse n.º1)
Alexandre Insua Moreira (Vigo, 1978. Galiza)
Foi colaborador na edição das revistas Panta Rei, Sirxe, e Cen Corvos de Xallas e coordenador editorial da revista Máis que palabras. Pertence á Junta Diretiva da Asociación Cultural O Castro de Vigo. E é o delegado para Galiza da revista Lavra... Boletim de poesia (Porto).
Livros coletivos: 18 - Unha antoloxía de poesia galega-portuguesa (2012), Doces Loucuras - Louvor aos sorrisos. Colectânea Poética (2013), Meis é poesía (2013).
Está Licenciado em Filologia Galega e em Filología Hispânica, e especializado em Linguística Geral pela Universidade de Vigo. Blog pessoal: Impostura de fumador.
Foi colaborador na edição das revistas Panta Rei, Sirxe, e Cen Corvos de Xallas e coordenador editorial da revista Máis que palabras. Pertence á Junta Diretiva da Asociación Cultural O Castro de Vigo. E é o delegado para Galiza da revista Lavra... Boletim de poesia (Porto).
Livros coletivos: 18 - Unha antoloxía de poesia galega-portuguesa (2012), Doces Loucuras - Louvor aos sorrisos. Colectânea Poética (2013), Meis é poesía (2013).
Está Licenciado em Filologia Galega e em Filología Hispânica, e especializado em Linguística Geral pela Universidade de Vigo. Blog pessoal: Impostura de fumador.
Sem comentários:
Enviar um comentário