Vísceras vegetais,
interior dum desenganho
Perto do enxofreE do clorato
As flores
Dam-se o lombo.
a Besta................. Está ferida,
olhando pa nós
com os seus olhos de mercurio.
Nalgumha parte
O conspícuo croar das rás
Anuncia a podridom da auga,
Berce dos ineptos.
Alheos ao conocimento
Deque neste chao,
Ergue-se o teixo,
Poderoso símbolo
Da nossa levedade
Inúteis sabanhons,
Cavalgam
Entre a escuma
Da sem razom
arreia a pele...........
É som os lóstregos
Os que deixam ver
Tuda a podridom
Dos furúnculos
reflexada no metacrilato
das tuas palavras
Flores de sal
Abraçam-se de costas
Ao mar
E tí
Como a treboada
Passarás
(Publicado em Elipse núm. 1, outubro de 2013)
Augusto Fontam. Ponte Vedra, Galiza.
É um autor esperimental no cine,é na pintura e a poesia...............solitario e furtivo. Tem um blog em situaçom transitoria na sua construçom: augustofontam.com
Sem comentários:
Enviar um comentário