Poema inacabado
no comboio da noite viajo
sem saber cara a onde vai,
os pensamentos voam nos carris e no som
dum trem que sabe a nostalgia.
O ferro carril do passado ainda viaja por terras
desconhecidas e senlheiras
com uma cor que sabe a fume,
é o ar envolvente da realidade
que o sustém na geometria.
sem saber cara a onde vai,
os pensamentos voam nos carris e no som
dum trem que sabe a nostalgia.
O ferro carril do passado ainda viaja por terras
desconhecidas e senlheiras
com uma cor que sabe a fume,
é o ar envolvente da realidade
que o sustém na geometria.
No comboio, viajo
e não viajo...
as horas solidificam-se
como magma seco
e expressam silêncio e tempo
num canto estranho e esquisito
o canto do pôr-do-sol no vigésimo estrondo
e não viajo...
as horas solidificam-se
como magma seco
e expressam silêncio e tempo
num canto estranho e esquisito
o canto do pôr-do-sol no vigésimo estrondo
É no comboio da noite e sem estrelas
onde ouço a voz da lua
no trigésimo nono ano de luz
que me abrange com a amplitude dum sorriso.
onde ouço a voz da lua
no trigésimo nono ano de luz
que me abrange com a amplitude dum sorriso.
No comboio viajo, talvez, não viajo.
rosanegra (Galiza)
Blog pessoal: Sete Bolboretas verdes. http://setebolboretasverdes.blogspot.com.es/
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(Publicado em Elipse 4)
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